Restaurante servia como depósito e centro de distribuição de drogas em São Leopoldo
Duas pessoas foram presas, entre elas a proprietária do comércio, que fica no bairro Feitoria
Duas pessoas foram presas em uma ação da 2ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo desencadeada no final da tarde de terça-feira (14), no bairro Feitoria. Após receberem denúncia de que uma comerciante seria responsável por por realizar o abastecimento de um dos mais tradicionais pontos de tráfico que há na localidade, os agentes foram até o endereço, na Avenida Rodolfo Müler.
Durante o monitoramento feito pelos policiais no local, a mulher, de 37 anos, foi flagrada enquanto fazia a entrega de um malote de cocaína para um homem de 21, que era responsável pela comercialização do entorpecente. Depois de pegar o malote, o homem escondeu a droga e ao perceber a presença dos policiais, tentou fugir correndo, mas acabou sendo capturado.
Com ele, foram encontradas 24 porções de cocaína, oito de maconha e R$80 em dinheiro. A ação da mulher que abasteceu o ponto foi registrada em vídeo. “Quando ela percebeu o trabalho da polícia, retornou ao estabelecimento comercial e foi abordada”, comenta o delegado André Serrão. No local, drogas foram encontradas em diversos lugares.
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Ao todo, foram apreendidas dezenas de tabletes de cocaína, que totalizaram cerca de 100 gramas do entorpecente, 696 pedras de crack, 39 porções de maconha, uma sacola de
"Camarão", um tipo de droga que dificilmente é encontrada para venda, devido a sua alta qualidade entorpecente , uma porção de haxixe, diversas carteiras de cigarro, cerca de R$900, embalagens, balanças usadas para pesar a droga, três aparelhos telefônicos e um automóvel Citroën C3 Aircross.
O preso em flagrante não possuía antecedentes. Já a mulher, tinha passagens por lesão corporal, falsidade ideológica e furto.
Grupo criminoso tem ET como símbolo
Segundo Serrão, os presos são relacionados ao grupo criminoso sediado no bairro e que se autodenomina ‘MDF’, ‘Família G’ e ‘ETS’. A organização tem como símbolo um ET. O símbolo é visto adesivado em veículos, pichado em muros do bairro e estampado em camisetas.
"O 'MDF' é ligado a uma organização criminosa com base no Vale dos Sinos, sendo que vários dos seus membros possuem antecedentes por crimes graves, como roubo e homicídio", destaca o delegado.
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